segunda-feira, 15 de outubro de 2012

RESPOSTA EDB E JOVENS E OBREIROS

ATIVIDADE PARA JOVENS E OBREIROS E EBD – 13-14out12
                - ASSUNTO: DOUTRINA VIVIDA PELA IGREJA
                - TEXTO FUNDAMENTAL: GÁLATAS 4:6

TEMA: CLAMOR PELO SANGUE DE JESUS
PERGUNTA:
EM MATEUS 6:9, A EXPRESSÃO “PAI NOSSO QUE ESTÁS NOS CÉUS” EQUIVALE A UMA INVOCAÇÃO (UM CLAMOR).

ATIVIDADE:
ASSOCIAR A EXPRESSÃO ACIMA COM A EXPRESSÃO “ABA, PAI” DO TEXTO DE GÁLATAS 4:6
COMENTE.

(Os textos usados neste estudo foram extraídos da Tradução de João Ferreira de Almeida, Edição Revista e Corrigida, versão 1995)

INTRODUÇÃO -

O ENTENDIMENTO PRELIMINAR DO ASSUNTO:
  1. “Portanto vos orareis assim:”.  O Senhor está nos ensinando a forma de orar, não no sentido de vã repetição de palavras, nem uma oração para ser decorada e repetida, mas o verdadeiro significado da forma correta de orar ao Senhor.
“Orar assim” é começar a nossa oração invocando primeiro o Pai e fazemos isso quando clamamos pelo sangue do Senhor Jesus.

  1. A oração que Jesus nos ensinou em Mateus 6:9 nos fala da forma como devemos entrar na presença do Pai. Mostra-nos que existe um Pai e que Ele ouve e atende a oração de seus filhos, mas existe uma maneira correta de se alcançar a sua presença. Jesus nos ensinou que essa maneira é chamando-O de “Pai nosso”, pois é uma invocação, ou seja, um clamor.

  1. A expressão “Pai nosso que estás nos céus”: é porque Deus, o Pai, está assentado no trono da graça à disposição para atender àquilo que chega a Ele, através da invocação, ou seja, do clamor de seus filhos. Jesus nos ensina a chamar o Seu pai de Pai nosso, porque Jesus nos tornou filhos de Deus derramando seu sangue por nós. Quando cremos em Jesus e no seu sacrifício recebemos o poder de sermos chamados filhos de Deus e esse poder é o Sangue de Jesus. (João 1:12)

  1. A expressão “aba pai”, em Gálatas 4:6, mostra a relação íntima da igreja com o Senhor Deus, que se dá no clamor pelo sangue de Jesus, onde, com ousadia, entramos no santo dos santos (hebreus 10:19) e passamos a ter um diálogo com Deus. Diálogo é: ouvir e ser ouvido.

(DESENVOLVIMENTO DO ASSUNTO) RESPOSTA:
I - A EXPRESSÃO “PAI NOSSO QUE ESTÁS NOS CÉUS” EQUIVALE A UMA INVOCAÇÃO (UM CLAMOR), CONFORME MATEUS 6:9.

A oração é feita ao Pai em nome de Jesus, portanto ela é uma invocação, um clamor.
Quando se faz o clamor pelo sangue de Jesus é o Espirito Santo quem leva esta expressão de clamor ao Pai. Nesse clamor há uma participação do Espirito Santo.

Existe a participação do Espirito Santo no clamor pelo sangue pelo fato de que o Espirito Santo está na figura do sangue.

A TRINDADE NA ORAÇÃO
“Pai nosso que estás nos céus” - O CLAMOR (INVOCACAO): a oração dirigida ao PAI.
“Santificado seja ao teu nome”, fala do ESPIRITO SANTO, pois é Ele quem santifica.
“Venha o teu reino” está ligado ao FILHO. O reino é o resultado do sacrifício de Jesus.

O clamor ao Pai é em nome do sacrifício do filho.
“O teu reino” é o resultado desse sacrifício. A vinda do Reino de Jesus até a nós é o resultado do Seu sacrifício.
Esse reino está estabelecido e está firmado no Espirito Santo, numa tarefa que coube ao Espirito Santo realizar depois da morte de Jesus, pois quem Jesus deixou para fazer isso foi o Espirito Santo, por isso Ele é o Espirito Santo da promessa. Jesus iria para o Pai, mas o Espirito Santo iria continuar com a igreja fiel.

A chamada “oração do Pai Nosso”, que Jesus nos ensinou, é o modelo da oração que inicia com o clamor pelo sangue de Jesus, que é a invocação ao Pai.
Sempre terminamos a oração em nome de Jesus, pois isso expressa a nossa confirmação de que a oração está sendo feita na confiança que depositamos no sacrifício dEle. Primeiro pedimos e depois no final da oração lembramos ao Pai que esse pedido é para ser atendido “em nome de Jesus”, porque foi assim que Jesus nos ensinou a pedir, conforme textos a seguir.
João 14:13 – “ E tudo quanto pedirdes (ao pai) em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho”.
João 15:16 –“(...), a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vos conceda”.

É PRECISO OU NÃO CLAMAR PELO SANGUE DE JESUS?
Portanto, se não precisa clamar, não precisa orar em nome de Jesus. Então não precisa orar mais em nome de Jesus, porque ele fez o seu sacrifício uma vez só.
É isso? Não! Isso seria uma incoerência, pois Jesus nos ensinou que podemos primeiro invocar a presença do pai no inicio da oração e depois, termina-la em nome de Jesus, é mais um reforço da expressão de clamor (invocação) do inicio da oração.

O clamor tem sua base doutrinaria em toda a Bíblia.
Na pratica tudo o que se faz é em nome de Jesus, em nome do sacrifício de Jesus em que Ele derramou o seu sangue.
Ele subiu ao céu para assentar-se à direita do Pai, mas o seu Espirito Santo Ele enviou para permanecer conosco.
Por isso oração em nome de Jesus é:
- em nome da intercessão do Espirito Santo que Ele faz por nós com gemidos inexprimíveis. É isso que nos garante vida em abundância.

O clamor fala da morte de Jesus, mas também de sua ressurreição.
Ao clamar estamos dizendo que Jesus está vivo, pois o clamor é feito a quem está vivo e a salvação é entender que Jesus está vivo.
Se não entender que Jesus está vivo como pode haver salvação?

O NOVO NASCIMENTO
E se temos um Pai foi porque nascemos de novo. Recebemos o mesmo sangue do Filho e temos direito à mesma herança. Novo nascimento = novo sangue, que é o Espirito Santo que transforma e renova os nossos corações.

O projeto de salvação está na vida que Jesus deixou que é o seu sangue e a figura do sangue é a figura do Espirito Santo.
Portanto, pedir em nome de Jesus é:
- em nome do sacrifício de Jesus
- em nome da libertação pelo poder do sangue de Jesus,
- em nome da vida eterna em Jesus.

Esse clamor que fazemos no fim da oração, terminando-a em nome de Jesus, na oração do pai nosso está no começo.
Todos os atos dos Apóstolos eles faziam, usando o nome de Jesus em primeiro lugar. Faziam isto nos momentos em que realizavam a Obra do Senhor:
- Atos_3:6 – “E disse Pedro: (...). Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda”.
- Atos_16:18 – “(...) Mas Paulo, (...), voltou-se e disse (...): Em nome de Jesus Cristo, te mando que saias dela. (...)”.

II – ASSOCIAR A EXPRESSÃO ACIMA COM A EXPRESSÃO “ABA, PAI” DO TEXTO DE GÁLATAS 4:6.
ABA, PAI: expressão de origem aramaica que significa Pai ou Meu Pai. Era usada pelos filhos para demonstrar intimidade deles com os pais.
Nos evangelhos, Jesus chamava Deus de Pai utilizando também a expressão Aba Pai (Mc 14:36), algo incomum, pois até então o homem ao invocar a Deus não o chamava de Pai daquela forma. Jesus demonstrou com isso que Ele era o filho de Deus e que tinha intimidade para chamá-lo de Pai. O clamor pelo sangue de Jesus nos leva a essa intimidade com o Pai.

Aba é uma expressão que pode ser considerada uma interação da necessidade do homem de comunhão com Deus.
No uso dessa expressão, a onisciência de Deus entra na vida do homem para lhe mostrar a real necessidade que ele tem de comunhão com Deus, pois Deus conhece o interior do homem, visto que é onisciente.

A expressão Aba revela a intimidade do homem com Deus, pois é o Espírito Santo que se expressa diante de Deus sobre a nossa necessidade, nossa situação. Ele fala do nosso valor para com Deus, da nossa intimidade com Deus, o direito que temos de ir ao Pai.
Aba, Pai: é o pai amoroso, é a expressão da intimidade do filho com o Pai. Fala de uma intimidade que o Espirito Santo quer nos levar a ter diante de Deus quando nos sentimos como filhos, ou seja, aqueles que amam ao Pai, que desejam a presença do Pai.

Em Mateus ¨6:9 Jesus ensina seus discípulos a orarem à Deus como Pai nosso e em Gálatas 4:6, Paulo fala que o Espírito clama dentro de nós “Aba, Pai”. - “...E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis...” – Rm 8:26.
Portanto, quando clamamos pelo sangue de Jesus, somos ajudados pelo Espírito Santo que intercede por nós.
Isso é também reforçado por Paulo nos textos a seguir:
Rom 8:15 – “Porque não recebestes o espírito de escravidão, para, outra vez, estardes em temor, mas recebestes o espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai”.
Rom 8:16 – “O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus.
Gál 4:6  E, porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai”.

Quando associamos os dois textos, compreendemos que a mesma intimidade que Jesus tinha para entrar na presença de Deus, hoje nós também possuímos, pois pelo sangue de Jesus temos ousadia para entrar na presença do Pai. O Senhor colocou no nosso coração o mesmo Espírito do Filho, então o mesmo Espírito que fazia Jesus entrar diante do Pai e ter intimidade com Ele é o mesmo Espírito que foi introduzido em nossos corações através do sangue de Jesus e nos dá acesso a Deus.

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