domingo, 17 de junho de 2012

PERGUNTA PARA JOVENS E OBREIROS E EBD – 16-17jun12

PERGUNTA PARA JOVENS E OBREIROS E EBD – 16-17jun12
            - ASSUNTO: A BASE DOUTRINÁRIA DA IGREJA
            - TEXTO FUNDAMENTAL: ATOS DOS APÓSTOLOS CAP. 24, 25 e 26

PAULO EM SUA DEFESA USA ARGUMENTOS PROFÉTICOS VIVIDOS POR ELE, CONFORME ATOS CAPÍTULOS 24, 25 E 26.

É POSSÍVEL IDENTIFICAR A DIFERENÇA DO ARGUMENTO USADO POR FESTO EM ATOS 25:19 E O ARGUMENTO PROFÉTICO USADO POR PAULO, EM ATOS 26:13-18?
COMENTE.

INTRODUCAO:
1.             Para o estabelecimento da base doutrinária da Igreja, Paulo e os demais apóstolos tiveram que ter suas próprias experiências com o Senhor para poderem transmitir à igreja com segurança a doutrina da Palavra tirada do Velho Testamento e apresentada à igreja que iria viver da clareza dessa doutrina ajustada ao entendimento dela à luz do Novo Testamento.
2.             Os apóstolos, com suas próprias experiências com relação à doutrina, vão oferecer uma importante contribuição, através de suas mensagens, seus discursos e suas cartas doutrinárias fazendo a perfeita transposição do sentido doutrinário do VT para o entendimento da igreja.
3.             Agora em Atos dos Apóstolos capítulos 24, 25 e 26, Paulo, perante o tribunal do governador Félix e de seu substituto Festo, assume uma posição definida, convicto de sua origem e destino, coeso e decidido a assumir as razões de sua fé e as consequências disso. Por isso Paulo usa em sua defesa as expressões que revelam seu profundo conhecimento e sua experiência com o Senhor Jesus e como resultado disso usa as expressões proféticas mais significativas para a igreja.
Com esses argumentos proféticos Paulo demonstrou que não se intimidou diante de poderes religiosos, políticos, nem mesmo culturais, como os de Tértulo, o orador. Os “Tértulos” com seus argumentos “tribunos e ecléticos” não podem fazer calar a voz daquele que fala inspirado pelo Espirito Santo e comissionado pelo o anjo que o Senhor lhe enviou em visão para dizer-lhe: “...fala (Paulo) e não te cales”. (Atos 18:9). A crença em Jesus consiste em crer num Deus que fala ao homem, mas a crença numa superstição  consiste em somente o homem falar com seus deuses, pois têm boca mas não falam.  

(DESENVOLVIMENTO DO ASSUNTO) RESPOSTA:

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1.      ARGUMENTOS PROFÉTICOS VIVIDOS POR PAULO, USADOS EM SUA DEFESA, CONFORME ATOS CAPÍTULOS 24, 25 E 26:

a)      ARGUMENTO USADO POR FESTO EM ATOS 25:19
“Tinham, porém, contra ele algumas questões acerca de sua superstição e de um tal Jesus, defunto, que Paulo afirmava viver”.
1.  algumas questões contra Paulo deixadas pelos acusadores
2.  que Paulo pregava uma superstição
3.  que a superstição que Paulo pregava estava relacionada a “um tal Jesus, defunto”.
4.  que Paulo afirmava que esse Jesus estava vivo.

b)      ARGUMENTO PROFÉTICO USADO POR PAULO EM ATOS 26:13-18?

1.      (atos. 9:3 e 26:13). (...) uma luz do céu, que excedia o esplendor do sol – salvação  profética
2.      Ouvi uma voz que me falava – um Deus que fala ao homem
3.      Saulo, Saulo – um Deus que conhece o homem, diferente dos deuses dos outros povos que são conhecidos deles, mas não os conhece.
4.      Por que me persegues? – um Deus que dá livre arbítrio ao homem, ou seja, o direito de se expressar
5.      As coisas que tens visto e aquelas pelas quais te aparecerei ainda – um Deus que se revela e continua se revelando ao homem
6.      Verso 17 e 18 - Um Deus que envia uma salvação para os gentios de longe e os eu estão nas trevas

COMENTÁRIO:
1.       A diferença no conceito que Festo possuía sobre a mensagem de Paulo era que tal mensagem contrastava com todo o tipo de mensagem pregada até ali sobre um deus. (1) Os povos pagãos eram politeístas, ou seja, criam na existência de muitos deuses e cada um deles possuía uma forma visível.
(2) Os judeus tinham a concepção de um só Deus, mas esse Deus era somente deles (tradição religiosa) e não dos gentios e ainda não admitiam que esse Deus pudesse se tornar em homem e habitar entre os homens. (João 1:14). O culto cristão tinha uma diferença básica dos cultos pagãos e do culto judeu, porque era um culto feito de forma invisível, sem nenhuma representação material. O argumento para crer num culto visível a um deus visível dependia de aspectos racionais, conforme a aparência desse culto ou desse deus, mas o argumento para crer num culto invisível e num Deus invisível dependia somente da operação do Espirito Santo. Isso era muito diferente do que se conhecia até então. 

Festo conhecia um “tal Jesus defunto”, (para o mundo Deus está morto) certamente porque quem lhe falou sobre Jesus não tinha tido qualquer experiência com Jesus e, portanto falou do que era histórico (também morto), "um homem pregador que morreu e seus seguidores diziam que ele ressuscitara".
Já Paulo conheceu Jesus através da luz (revelação), portanto seus argumentos são de um homem convicto do que vivia.
Paulo não falava de uma nova religião, mas falava de um Deus que havia se revelado a ele.
Da mesma forma hoje, muitos pregam uma mensagem distorcida sobre Jesus, mas, por não terem uma experiência pessoal com Ele, suas mensagens acabam produzindo "crentes festos", que conhecem um “Jesus defunto”, que nada produz ou acrescenta às suas vidas.
Por outro lado a Obra do Espirito Santo é a congregação dos "Paulos", ou seja, todos os que viveram uma experiência pessoal com Jesus.

Quando Paulo fala do modo como o Senhor o chamou, ele revela segredos sobre o modo como Deus opera a salvação.
- Primeiro é que não há nada (conhecido pelo homem) que irradie mais luz e energia do que o sol, e Paulo diz que a luz que ele viu era mais forte do que o sol, e era meio dia.
- outro segredo é que essa “luz do céu" é para mostrar que a salvação é profética, (mensagem com revelação) porque veio da eternidade e se revela ao homem quando do seu chamado.
- Outro aspecto profético é que a luz no caminho de Damasco envolveu a todos e todos caíram por terra, mas só Paulo ouviu a voz, segundo ele próprio relata no cap. 26. Assim também muitos são chamados, muitos são envolvidos pelas maravilhas do Senhor, mas o tempo passa e muitos já não ouvem mais a voz do Senhor. (só quem ouve a voz de Jesus tem o que falar sobre Ele)

Outra grande diferença no argumento profético de Paulo é quanto ao seu  comprometimento com a mensagem que pregava, pois Festo fala do "tal Jesus defunto" devido sua falta de experiência com Jesus e também daqueles que lhe falaram sobre Jesus daquela forma. Já Paulo fala com tanta convicção que mais tarde escreveu para a igreja em Gálatas 1:8 dizendo que, se ele mesmo ou até um anjo de Deus pregasse um evangelho diferente daquele que lhes havia pregado, não mereceria crédito. Só um homem convicto e cheio de experiências com Jesus poderia “afirmar que Jesus vive”.

No verso 16, Paulo dava testemunho perante todos, das maravilhosas operações por parte do Senhor que vivera em suas viagens. Essas operações do Senhor eram vistas pelos de fora, como coisas impossíveis e irracionais, pois não podiam ser explicadas pela sabedoria humana.
Os judeus que não criam na pregação de Paulo, o julgavam um supersticioso, simplesmente pelo fato de não haver explicação racional para as maravilhas que Deus operava.

Atualmente, o Senhor continua a operar na Igreja Fiel, através do seu Espírito Santo. O Senhor opera maravilhas que, assim como antigamente, não podem ser explicadas pela razão humana ou pela ciência.
Assim como Paulo, nós testemunhamos das bênçãos que o Senhor tem nos dado. O maior milagre que o Senhor operou em nossas vidas, é a nossa Salvação conforme a sua infinita graça, mediante a nossa fé, pois nós tivemos uma experiência real com o Senhor.

Muitos continuam nos achando supersticiosos e que cremos em algo infundado, mas o nosso firme fundamento é a fé no Senhor Jesus. E continuaremos a dar testemunho da operação do Senhor em nossas vidas, pois como nos afirma a palavra em Atos 4:20: “(...) não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido”.

Mensagem de Jesus vivo. Na parte final versículo 19, Festo fala sobre: “um tal Jesus, defunto, que Paulo afirmava viver.”
Para Festo e os Judeus que acusavam a Paulo, Jesus era apenas um homem morto àquela altura. Saulo, quando perseguidor da Igreja, teve este mesmo pensamento por um tempo, mas após um encontro e uma experiência verdadeira com o Senhor Jesus vivo, e isso mudou sua vida completamente. Logo após cair por terra vendo o resplendor da luz, Paulo diz em Atos 9:6: “...Senhor, que queres que faça?...”
Agora Paulo já reconhece que Jesus é o Senhor e se sujeita à vontade do Senhor Jesus. Sujeitar-se à vontade do Senhor é sinônimo de obediência que é santificação. Paulo agora passara a viver uma nova vida em santificação do Espírito Santo como afirma a palavra em I Pedro 1:2.

Um dia nós também não conhecíamos ao Senhor Jesus vivo, estávamos presos ás tradições de nossos Pais e críamos em coisas realmente supersticiosas, chegando a confundir tais coisas com fé.
A Igreja fiel ao Senhor, assim como Paulo, também tive um encontro maravilhoso com o Senhor Jesus, e descobriu que o Senhor vive, reina e fala conosco e está sempre inclinado a nos ajudar.

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