sexta-feira, 26 de agosto de 2011

ENSINO - A CONSAGRAÇÃO DO SACERDOTE


Textos: Levítico 8: 22-24 e I Pedro 2: 9, 10


INTRODUÇÃO – A Obra do Senhor não muda com o tempo, os fundamentos estão no Velho Testamento em forma de leis e mandamentos, os quais foram revelados por Deus aos seus servos, os profetas. Nesta última hora, o Senhor tem mostrado o sentido espiritual daquilo que eram “sombras” das coisas futuras. Através da Revelação, o Senhor nos tem feito conhecer as riquezas dos seus tesouros, mostrando a sua Obra com uma clareza que vai aumentando, à medida que vamos colocando as suas revelações em prática.

A POSIÇÃO DA IGREJA FIEL

O Senhor tem nos tornado uma geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo adquirido para anunciar as virtudes do senhor Jesus.

Geração Eleita – que foi escolhida antes da fundação do mundo (Ef 1: 4), pelo seu decreto que nos predestinou, pela sua onisciência, para sermos conforme a imagem de seu Filho.

Sacerdócio Real – aquele que intercede pelo povo, que oferece sacrifício e culto ao Senhor, o que queima o incenso na sua presença (oração, adoração).

Nação Santa – povo separado do mundo, do pecado, para servir ao Senhor e glorificar seu Nome através de uma vida de santificação.

Povo Adquirido – comprado por alto um preço, que foi o Sangue de Jesus (I Co 6: 20). Esse povo agora é propriedade daquele que pagou o preço pelo resgate.

A CONSAGRAÇÃO DO SACERDOTE

Os sacerdotes levitas colocavam as mãos na cabeça do carneiro e depois o degolavam. Os sacerdotes, com esse ato estavam transmitindo seus pecados para o carneiro, que tomava sobre si suas culpas, pagando por eles com o derramamento do seu sangue (sua vida). Dessa forma, através do sangue, surge uma identificação entre os sacerdotes e o carneiro que morreu por eles.

O sangue passado na ponta da orelha direita dos sacerdotes – o sangue purifica e capacita o homem para ouvir a voz do Senhor. O servo deve estar constantemente pronto para conhecer a voz do Senhor (Jo 10: 3-5), quando Ele falar, e obedecê-lo naquilo que ordenar (exemplo de Samuel e Eli).

O sangue passado no polegar da mão direita do sacerdote – o polegar é o dedo principal da mão. Sem ele os outros dedos não têm força para segurar os objetos, ele é o que tem mais funções na mão e dá segurança e firmeza quando se segura algo. O sangue no polegar da mão direita, que é a mão mais hábil (a destra), fala da firmeza, da definição e da segurança que o servo deve ter no Senhor (Col 2: 6, 7). Fala da capacidade de realizar a Obra com diligência e firmeza (I Co 15: 58).

O sangue sobre o polegar do pé direito do sacerdote – O dedo polegar do pé, é o responsável pelo equilíbrio e uniformidade do caminhar. Ele dá apoio a cada passo, mantendo o equilíbrio do corpo e evitando o manquejar. Ao se caminhar, o dedo polegar é a última parte do pé que sai do chão, dando equilíbrio a cada passo, mantendo o caminhar constante e sem provocar cansaço. Espiritualmente isso aponta para a necessidade de equilíbrio na caminhada e na Obra do Senhor. Nosso caminhar com Jesus tem que ser constante e uniforme. Não podemos passar na sua frente nem nos atrasar. Quem for “coxo” também vai se atrasar e terminar parando. A firmeza e o caminhar com equilíbrio são essenciais na Obra do Senhor (Sl 37: 23), principalmente em meio às lutas e provas da vida (Sl 20: 8 e Pv 3: 5).


CONCLUSÃO – O sangue é quem capacita o servo para ouvir a voz do Senhor, para realizar sua Obra e firmá-lo na caminhada, e tudo isso ocorre no corpo. Quando não se está no corpo, pede-se os benefícios do sangue que circula entre os membros e deixa-se de ouvir a voz do Senhor. Por isso o Senhor Jesus afirmou: “Sem mim, nada podeis fazer...” Devemos pois atentar para a Palavra de Deus, pois ela é o princípio de toda a Obra que o Senhor deseja operar nas nossas vidas.




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