terça-feira, 26 de julho de 2011

ESTUDO PARA ADOLESCENTES - 31/07/2011

IGREJA CRISTÃ MARANATA – PRESBITÉRIO ESPÍRITO SANTENSE

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL – 31.07.2011

ASSUNTO: AS CINCO ATITUDES DE MOISÉS
TEXTO FUNDAMENTAL: Hb 11: 24–27
TEXTOS DO DESENVOLVIMENTO DA AULA: Êx 2:16-23 / Êx 3

2ª AULA PARA ADOLESCENTES
Hb. v. 25- “ESCOLHENDO antes ser maltratado com o povo de Deus do que por um pouco de tempo ter o gozo do pecado;”

Hb. v. 26- “Tendo por maiores riquezas o vitupério de Cristo do que os tesouros do Egito; porque tinha em vista a recompensa.”
Hb v. 27- “Pela fé DEIXOU o Egito …”

INTRODUÇÃO
Na semana passada nós iniciamos o estudo sobre “As Cinco atitudes de Moisés”, com o objetivo de levar as classes a se resguardarem da mentalidade do mundo, tendo em vista a recompensa da vida eterna com o Senhor Jesus.
Nesta semana continuaremos o assunto com o mesmo objetivo e falaremos da segunda e da terceira atitudes de Moisés, que são “escolher” e “deixar”.
Sabemos que Deus nos deu o livre arbítrio para fazermos a nossa escolha entre o certo e o errado, porém não nos deixou à mercê do pecado, antes todos os dias nos tem ensinado o caminho certo através da sua Palavra.
DESENVOLVIMENTO
Textos: Êxodo 2: 16-22.

Moisés tinha ido embora do Egito. Caminhou pelo deserto sozinho. E caminhar pelo deserto não é fácil, pois o calor é intenso, a falta de água, o vento frio da noite. Moisés já enfrentava as suas primeiras lutas quando deixou a confortável vida no Egito. Mas ele não desistiu, continuou a sua caminhada até que chega à terra de Mídia e assenta-se junto a um poço.
Em Midiã morava um Sacerdote chamado Reuel (Jetro), que tinha sete filhas. Indo elas tirar água exatamente no poço onde Moisés estava, vieram os pastores e expulsaram-nas dali (Êx 2:17). Moisés se levantou, defendeu-as e deu água ao rebanho.
Há muitas oposições no mundo para impedir-nos de tirar “a água do poço”, ou seja, de recebermos as bênçãos e direção do Espírito Santo.
As moças, voltando para casa, contam para o seu pai o que tinha acontecido.
“E elas disseram: Um homem egípcio nos livrou da mão dos pastores, e também nos tirou água em abundância, e abeberou o rebanho.” Êx 2:19.
Um homem egípcio? Por que as filhas de Reuel chamam Moisés de Egípcio? Ele era hebreu!
Sabe por quê? Moisés estava vestido com roupas egípcias, suas características eram de um homem egípcio e por isto foi confundido.
Os egípcios adoravam um homem, faraó que era considerado deus deles. No Egito tinha também muitos outros deuses e eles tinham a sua maneira de viver cheia de pecados.
No mundo também é assim. O inimigo vive enganando as pessoas, dizendo que elas mesmas podem mudar a natureza que Deus fez: mudam os casamentos, mudam as famílias e querem fazer somente o que lhes dá prazer. Isso é bom para a nossa vida? Não, porque nós temos compromissos a cumprir: com Deus, com as pessoas, com a vida. Nós temos limites.
“Não tendes lido que aquele que os fez no princípio macho e fêmea os fez …?” – Mateus 19:4.
Reuel mandou chamar Moisés e convidou-o para morar com eles.
Ali Moisés, de príncipe do Egito, passou a ser pastor de ovelhas. Casou-se com uma das filhas de Reuel, Zípora e teve um filho chamado Gerson “porque disse: Peregrino fui em terra estranha”. Êx 2:22
O POVO NO EGITO
Enquanto Moisés vivia com sua família em Midiã, lá no Egito os filhos de Israel sofriam com a dura servidão, duro trabalho.
“E aconteceu, depois de muitos dias, que morrendo o rei do Egito, os filhos de Israel suspiraram por causa da servidão, e clamaram; e o seu clamor subiu a Deus por causa de sua servidão”. Êx 2:23.
E Deus se lembrou do concerto, da promessa que tinha feito a Abraão, Isaque e Jacó, porque estava ouvindo o gemido do povo. Deus nunca se esquece da sua promessa. Ele é um Deus misericordioso, amoroso, mas também não força ninguém a servi-lo.
O povo clamou e Deus veio socorrê-lo. Mas não podia ser como mágica, como o mundo gosta, como os enganos do mundo: resolver os seus problemas na hora, sem dar valor à alma, à comunhão com Deus. Resolvidos os problemas voltam a cometer os mesmos erros e trazer piores dificuldades para a sua vida. Não! Tinha que ser um processo de salvação. Um aprendizado. Deus iria mostrar o seu poder, o povo iria aprender que não servimos a Ele à nossa vontade. Era preciso uma troca junto com uma escolha constante: “O Senhor nos livra e nós escolhemos servi-lo”. Era preciso humildade, porque uma das atitudes do homem que o fez perder a salvação no Éden foi a vaidade de querer ser como Deus.
DEUS FALA COM MOISÉS DA SARÇA ARDENTE

“E apascentava Moisés, apascentando o rebanho de Jetro, seu sogro, sacerdote de Midiã; e levou o rebanho atrás do deserto e veio ao monte de Deus, a Horebe. E apareceu-lhe o Anjo do Senhor em uma chama de fogo, no meio de uma sarça; e eis que a sarça ardia no fogo, e a sarça não se consumia.” Êx 3:1-2.
“E, completados quarenta anos, apareceu-lhe o anjo do Senhor no deserto do Monte Sinai, numa chama de fogo no meio de uma sarça.” Atos 7:30.
E o Senhor falou tudo para Moisés sobre o que ele tinha que fazer. Era grande a responsabilidade. Depois de anos ele teria que voltar ao Egito e falar a Faraó para libertar o povo de Deus.
Era uma tarefa de fé, de coragem, de dedicação e Moisés teria que cumpri-la e vamos ver esta parte na outra semana.


O QUE O SENHOR QUER NOS ENSINAR COM ESSA HISTÓRIA?
2ª ATITUDE: ESCOLHER

  • Hb 11:25- “ESCOLHENDO antes ser maltratado com o povo de Deus do que por um pouco de tempo ter o gozo do pecado;”
A escolha que fazemos mostra aquilo que realmente somos e aquilo que queremos. Ela não pode ser imposta, tem que ser voluntária e espontânea.
Moisés escolheu deixar as suas riquezas passageiras no Egito e ver o povo levando chicotadas porque seria por pouco tempo.
Os maus tratos com o povo de Deus são passageiros, pois o Senhor nos garante logo a vitória, quando “morremos com Cristo” e podemos ter garantido o gozo eterno da alma, mas os sofrimentos do “gozo do pecado” são eternos e só assegura a morte, pois morrer sem Cristo é tormento eterno para a alma.
Paulo disse:
“… Se morrermos com ele, também com ele viveremos; 2 Tm 2:11
“Se sofrermos com Ele, com ele reinaremos; se o negarmos, também ele nos negará; 2 Tm 2:12

  • v. 26- “Tendo por maiores riquezas o vitupério de Cristo do que os tesouros do Egito; porque tinha em vista a recompensa”.
“O vitupério de Cristo” – A palavra vitupério significa vergonha. Foi aquilo que o Senhor Jesus enfrentou para que a vergonha do nosso pecado pudesse ser coberta. Isso fala da morte de Jesus por amor a todos nós. Quando preferimos morrer com Cristo não passaremos pela vergonha eterna do pecado, mas tomamos posse do gozo da salvação e das riquezas da recompensa que vem do Senhor. Esta era a recompensa que Moisés tinha em vista.


3ª ATITUDE: DEIXAR

v. 27- “Pela fé DEIXOU o Egito …”
DEIXAR – Esta atitude de Moisés, deixar o Egito, foi uma recusa ao mundo, ao pecado, às riquezas e glórias passageiras, porque se Moisés permanecesse no Egito, ele seria morto.
Há uma sentença de morte no mundo contra o servo do Senhor, que, se ele não deixar as coisas do mundo, certamente morrerá.
Também foi isso que o Senhor Jesus recusou e deixou, quando o mundo e sua glória lhes foram oferecidos. Em lugar de alegrias passageiras, Ele viu tristezas eternas, dores, discórdias, guerras em lugar de paz, trevas em lugar de luz e assim por diante.
Deixar o Egito é descomprometer-se totalmente com tudo o que existe lá, é desligar-se de todo o envolvimento com o Egito.
Paulo falou:
“Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo”. Gálatas 6:14

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